INCLUSÃO – LIBRAS – PROJETO IDENTIDADE – ATIVIDADE LIBRAS.


O IDIOMA DA INCLUSÃO

O DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, REGULAMENTOU A LEI Nº 10.436 (ABRIL DE 2002), QUE DISPÕE SOBRE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS. ENTRE OUTRAS COISAS, A LEI PREVÊ A GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E INSERE A LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR OBRIGATÓRIA NOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO PÚBLICAS E PRIVADAS DOS SISTEMAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL DE ENSINO. A OPORTUNIDADE DE TER ACESSO A UM IDIOMA TÃO IMPORTANTE É BENÉFICA TANTO PARA OS SURDOS QUANTO PARA OS OUVINTES, POIS PERMITE QUE A COMUNICAÇÃO SEJA PRATICADA SEM BARREIRAS, TRAZENDO CRESCIMENTO PARA AMBOS. E TER PROFISSIONAIS CAPACITADOS NO ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS DENTRO DAS ESCOLAS DO CAPACITADOS NO ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS DENTRO DAS ESCOLAS DO PAÍS É UM PASSO FUNDAMENTAL EM BUSCA DE UM PROCESSO EDUCACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL MUITO MAIS SIGNIFICATIVO.

FAÇA A DIFERENÇA!!!

NA CONTRAMÃO RUMO À INCLUSÃO

QUEBRANDO PRECONCEITOS E PARADIGMAS: UMA PROPOSTA OUSADA, MAS NÃO IMPOSSÍVEL.
QUANDO OUVIMOS FALAR EM INCLUSÃO OU FAZEMOS PARTE DESSE PROCESSO COMO AGENTES INTERMEDIADORES, OBSERVAMOS QUE, QUANDO A CRIANÇA COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS ENTRA NA SALA COMUM, UMA DAS PREOCUPAÇÕES É CONSEGUIR QUE ELA COMPREENDA E DESENVOLVA AS ATIVIDADES. NO CASO DO ALUNO SURDO, O PROFESSOR PRECISA CONHECER O PROCESSO HISTÓRICO, A CULTURA SURDA, A LÍNGUA DE SINAIS – QUE É REGIONAL E TEM VARIAÇÕES OU VERIFICA-SE A NECESSIDADE DE UM INTÉRPRETE TRABALHANDO SIMULTANEAMENTE. AS CRIANÇAS, POR SUA VEZ, POR MAIS RECEPTIVAS QUE SEJAM, TANTO AS OUVINTES QUANTO AS SURDAS, FICAM VISIVELMENTE DISTANCIADAS.
ESSA SELEÇÃO DE PROJETOS TRAZ A LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – COMO MAIS UM RECURSO DIDÁTICO EXCELENTE QUE CONTRIBUI NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DAS CRIANÇAS OUVINTE, POSSIBILITANDO QUE INICIEM O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DE UMA NOVA LÍNGUA DE MODO DINÂMICO E PRAZEROSO. ISSO OPORTUNIZARÁ A COMUNICAÇÃO COM AS PESSOAS SURDAS, A COMEÇAR PELA CRIANÇAS OUVINTES, QUE CERTAMENTE ENCONTRARÃO OUTRA CRIANÇA SURDA NA INFÂNCIA OU EM OUTRA FASE DA VIDA, UMA VEZ QUE A REPRESENTATIVIDADE DA CIDADANIA SURDA É SIGNIFICATIVA E VISÍVEL NA SOCIEDADE. O PROJETO TEM TAMBÉM POR OBJETIVO QUEBRAR PRECONCEITOS DE AMBAS AS PARTES E CONTRIBUIR PARA A COMPREENSÃO DE QUE NÃO SÓ OS SURDOS DEVEM TER DIREITO E ACESSO À LÍNGUA DE SINAIS – NO BRASIL DENOMINADA LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS) -, MAS OS OUVINTES TAMBÉM. ISSO PARA QUE NÃO SE ETERNIZE A DISTÂNCIA ENTRE SURDOS E OUVINTES, PARA QUE A COMUNICAÇÃO NÃO SEJA REDUZIDA A PEQUENOS GRUPOS E PARA QUE O ACESSO DOS SURDOS AO MERCADO DE TRABALHO E AOS DEMAIS ESPAÇOS DA SOCIEDADE SEJA LIVRE POR DIREITO E NÃO AGUARDANDO QUE UMA PORTA DE INCLUSÃO SE ABRA PAA ELE. ENSINAR LIBRAS PARA CRIANÇAS OUVINTES É O QUE CONSIDERO TRANSITAR NA CONTRAMÃO, RUMO NÃO À INCLUSÃO, MAS À INTEGRAÇÃO SOCIAL SEM PRIVAÇÃO. REPENSAR OS PARADIGMAS, QUEBRAR AS RESISTÊNCIAS, TER A HUMILDADE, A GENEROSIDADE E A CORAGEM PARA DESVENDAR E ENVEREDAR POR UM NOVO CAMINHO PODE SER MAIS UM VEÍCULO PARA CONTRIBUIR NO PROCESSO NÃO DE INCLUSÃO, MAS DE RESTITUIÇÃO DE UMA DÍVIDA QUE NÓS, ENQUANTO SOCIEDADE, TEMOS PARA COM AS PESSOAS SURDAS, POR TERMOS PERCEBIDO TÃO LENTAMENTE QUE SEUS LUGARES DE DIREITO PARA SEREM DESFRUTADOS DENTRO DA SOCIEDADE ESTAVAM VAXIOS. ACREDITO QUE AS CRIANÇAS OUVINTES NOS SURPREENDERÃO COM OS RESULTADOS DE SUA ATUAÇÃO SE OUSARMOS DAR-LHES A OPORTUNIDADE. ISSO JÁ VEM ACONTECENDO, AINDA QUE TIMIDAMENTE, EM ALGUMAS ESCOLAS. ESSA PARCERIA É UM ATO DE CIDADANIA. APRESENTAR A LÍNGUA DE SINAIS PARA CRIANÇAS SURDAS E OUVINTES IMPLICA PERMITIR QUE, A PRINCÍPIO, APÓS TEREM APRENDIDO UM GRUPO DE SINAIS, POSSAM CONSTRUIR NATURALMENTE SUA COMUNICAÇÃO, COMO AS CRIANÇAS FAZEM QUANDO COMEÇAM A LER O MUNDO A PARTIR DOS REFENCIAIS PRÓXIMOS, AO INICIAR SUE PROCESSO DE COMUNICAÇÃO, VISANDO A MANIFESTAR SEUS DESEJOS E COMUNICAR SUAS NECESSIDADES, PASSANDO A CONSTRUIR CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS QUANDO PRONTOS PARA “COMPREENDER” A ESTRUTURA DA LINGUAGEM ESCRITA CULTA, QUE ESTRUTURAM AS DUAS LÍNGUAS.
QUANDO A CRIANÇA SE EXPRESSA UTILIZANDO OS SINAIS PARA “MAMÃE” E “ÁGUA”, COMPREENDEMOS COMO “MAMÃE”, EU QUERO ÁGUA”. QUANDO SE EXPRESSA COM ADMIRAÇÃO UTILIZANDO OS SINAIS PARA “FLOR” E “BONITA”, ENTENDEMOS: “QUE FLOR BONITA”. QUANDO SUA EXPRESSÃO É DE MEDO E UTILIZA OS SINAIS PARA “MEDO” E “BARATA”, ENTENDEMOS: “TENHO MEDO DE BARATA!”. COM UM PEQUENO GRUPO DE SINAIS E ORIENTAÇÕES ADEQUADAS, É POSSÍVEL INICIAR UM DIÁLOGO COM VÁRIAS IDEIAS. AOS POUCOS, ESSE CORPO DE CONHECIMENTO PODE SER AMPLIADO, PRIORIZANDO INICIÁ-LO TRABALHANDO A IDENTIDADE. A CRIANÇA TEM MUITA FACILIDADE PARA APRENDER . ESTÁ SEMPRE ABERTA PARA NOVAS APRENDIZAGENS E APRENDEM MUITO MAIS UMAS COM AS OUTRAS.

TEXTO; IZILDINHA MICHESKI.

PROJETO IDENTIDADE

MEU LUGAR NO MUNDO
EU MESMO FAÇO

TRABALHE A AUTONOMIA E A IDENTIFICAÇÃO DO PRÓPRIO NOME COM ATIVIDADES DIVERTIDAS, COMO JOGO DA MEMÓRIA E CAÇA AO TESOURO.

O SURGIMENTO DA LIBRAS DEU UMA “NOVA CONQUISTA” AOS SURDOS. ANTES DISSO, OS DEFICIENTES AUDITIVOS ERAM VISTOS, NA MAIORIA DAS VEZES, COMO SERES INCAPAZES DE SE RELACIONAR E CONSIDERADOS INFERIORES ÀS OUTRAS PESSOAS.
HOJE, SABE-SE QUE O SURDO PODE SIM FALAR, SE EXPRESSAR, TROCAR IDEIAS E ATÉ DISCURSAR COMO QUALQUER SER HUMANO. O QUE MUDA É O MEIO DE COMUNICAÇÃO, PRÓPRIO E PECULIAR, QUE UNE A TODOS COM A MESMA CARACTERÍSTICA: A SURDEZ.
ROBERTO CARDOSO, INTÉRPRETE DA LÍNGUA DE SINAIS E FORMADOR DE LIBRAS NA REDE DE ENSINO, EXPLICA QUE A DIFICULDADE DE SE COMUNICAR COM OS PAIS – ELE AFIRMA QUA A MAIORIA DOS DEFICIENTES AUDITIVOS VIVE COM PAI E MÃE OUVINTES – É UMA EXPERIÊNCIA COMUM MUITO FORTE MARCANTE. “QUANDO UM SURDO DESCOBRE OUTRO SURDO E UMA NOVA MANEIRA DE COMUNICAÇÃO, DESCOBRE TAMBÉM SUA IDENTIDADE. ELE DEIXA PARA TRÁS A EXPERIÊNCIA DO ISOLAMENTO E DA EXCLUSÃO, QUE COMEÇA EM CASA, E RECONHECE UM NOVO LUGAR NO MUNDO”, DIZ O FORMADOR. EM OUTRA PALAVRAS, A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SE DÁ NA INTERAÇÃO E NA COMUNICAÇÃO COM O OUTRO.
A TROCA É UMA OPORTUNIDADE DE INTERAGIR, “DE SAIR DA CONCHA”, E VIVENCIAR NOVAS EXPERIÊNCIAS. ASSIM, LINGUAGEM E CONHECIMENTO ANDAM JUNTAS E SÃO DETERMINANTES APRA A CIDADANIA DO SURDO. A SEGUIR, VEJA NESSE PROJETO ALGUMAS SUGESTÕES PARA APRESENTAR A LÍNGUA DE SINAIS À TURMA. APRENDER O PRÓPRIO NOME EM OUTRA LÍNGUA E PARTICIPAR DE UM DIVERTIDO JOGO ESTIMULAM A COMUNICAÇÃO DOS ALUNOS E APROXIMAM A CULTURA DOS SURDOS A DOS SURDOS A DOS OUVINTES .

EIXO TEMÁTICOS: NATUREZA E SOCIEDADE, LIBRAS, LINGUAGENS ORAL E ESCRITA, MOVIMENTO, MATEMÁTICA.
RESPONSÁVEL: IZILDINHA HOUCH MICHESKI.
OBJETIVO: TRABALHAR IDENTIDADE, AUTONOMIA, NOME PRÓPRIO E A FAMILIARIZAÇÃO COM OS NOMES DOS AMIGOS.
IDADE: A PARTIR DE 3 ANOS.


JOGO DA MEMÓRIA

MATERIAIS: RÉGUA, BARBANTE (OU GIZ); CANETAS HIDROGRÁFICAS COLORIDAS, CARTOLINAS BRANCAS E COLORIDAS, FITA ADESIVA COLORIDA, FOLHAS DE PAPEL SULFITE TAMANHO A4, FOTOS DOS ALUNOS, RISCOS DO ALFABETO DACTOLÓGICO.

COLOCANDO EM PRÁTICA

PARA PREPARAR O JOGO DA MEMÓRIA, CONFECCIONE CARTINHAS EM CARTOLINA DE 8X10 CM E MULTIPLIQUE-AS DE ACORDO COM O NÚMERO DE CRIANÇAS. FAÇA CÓPIAS DAS FOTOS EXISTENTES NOS PRONTUÁRIOS DA SECRETARIA DA ESCOLA, FIXE-AS EM UMA ÚNICA FOLHA DE PAPEL SUFITE, RECORTE CADA UMA E COLE-AS SOBRE AS CARTELAS, AO LADO ESQUERDO SUPERIRO. ESCREVA O NOME DE CADA UM EM LETRA BASTÃO. PROVIDENCIE A MESMA QUANTIDADE DE CARTINHAS EM COR DIFERENTE, MULTIPLIQUE O MOLDE COM AS LETRAS NO ALFABETO DACTOLÓGICO QUANTAS VEZES FOREM NECESSÁRIAS E COLE SOBRE AS CARTELAS, SEGUINDO A ORDEM CORRESPONDENTE ÀS LETRAS QUE APARECEM EM CADA NOME DA LÍNGUA PORTUGUESA.







PROJETO EM LIBRAS IDENTIDADE, PROJETO LIBRAS, PROJETO IDENTIDADE, ATIVIDADES EM LIBRAS, INCLUSÃO.
FONTE: PROJETOS ESCOLARES ESPECIAL – LIBRAS.

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