Recebi inúmeros pedidos para que colocasse algo sobre a construção de um Portfolio com os alunos. A começar pela grafia da palavra, as dúvidas são um fato. Alguns professores, cujas escolas o utilizam há bastante tempo, já realizam bem a tarefa de construir um portfolio, enquanto outros, que nunca o fizeram ou o fazem com dúvidas, realmente podem vir a ter uma idéia confusa do que seja de fato esse tipo de avaliação ou acompanhamento das realizações, feitos e desempenho dos alunos.
Em primeiro lugar, é preciso descartar a idéia de que o Portfolio é a simples reunião dos trabalhos realizados pelos alunos num tempo ou período pré-determinado. Não é isso. Você pode ter uma bela coletânea de trabalhinhos ou tarefas realizadas, organizá-las, colocar uma capa lindíssima e não ter um Portfolio que vá, de fato, refletir a construção e o desempenho dos alunos durante a mesma. Portanto, coletânea de trabalhos não é portfolio, porque não é resultado final, é processo. Não é objetivo final alcançado e sim “como chegamos até aqui”. Pode conter não somente trabalhos como anotações, fotos, gráficos, auto-avaliação, textos que nortearam o trabalho etc.
O prazo pode ser indefinido ou especificado pelo professor ou Unidade Escolar. Um portfolio pode ser construído a cada bimestre, a cada semestre ou ao fim de um projeto específico para retratar como o projeto foi construído, que caminhos foram tomados e o resultado das anotações e realizações. Costuma-se organizá-lo de forma cronológica, ou seja, seguindo a sequência em que cada atividade foi realizada.
A capa costuma ser feita com muito entusiasmo e esmero. Isso não significa utilizar materiais caros, mas sim que ela guardará um importante conteúdo, que refletirá o esforço, o empenho, as realizações de cada um e do grupo no qual está inserido. Alguns professores optam por montar a capa sozinhos, com E.V.A. e tantos outros materiais e pode ser que fique muito bonito. Outros optam por confeccionar com os alunos a capa, utilizando pintura com os dedinhos, recorte e colagem, desenho livre, ilustrações feitas no paint durante as aulas de Informática etc. Para além de ficar bonita, penso que a capa já deve trazer em si algo do conteúdo, como uma forma de dar abertura ao mesmo, deixar índices ou pistas do que virá a seguir. Por exemplo, se você construiu com sua turma um Portfolio Bimestral e a temática do projeto da escola era “O mundo maravilhoso dos contos de fada”, ficaria lindo colocar uma cinderela confeccionada pelo professor na abertura, mas confeccionar um castelo com folhas de jornal ou laminado entretecidas ficaria mais lindo ainda, pois demonstraria a construção, teria a “mãozinha” deles. Uma sugestão é construir a capa com uma moldura (jornal, revista, emborrachado) e deixar que cada aluno realize uma pintura dentro do tema utilizando guache livre ou com pincel. É importante que cada artista assine sua obra como o fazem os grandes mestres. Abaixo, um passo a passo retirado do artigo de Cedna Maria, que é apenas uma sugestão de passo a passo e não a única possível:
Em primeiro lugar, é preciso descartar a idéia de que o Portfolio é a simples reunião dos trabalhos realizados pelos alunos num tempo ou período pré-determinado. Não é isso. Você pode ter uma bela coletânea de trabalhinhos ou tarefas realizadas, organizá-las, colocar uma capa lindíssima e não ter um Portfolio que vá, de fato, refletir a construção e o desempenho dos alunos durante a mesma. Portanto, coletânea de trabalhos não é portfolio, porque não é resultado final, é processo. Não é objetivo final alcançado e sim “como chegamos até aqui”. Pode conter não somente trabalhos como anotações, fotos, gráficos, auto-avaliação, textos que nortearam o trabalho etc.
O prazo pode ser indefinido ou especificado pelo professor ou Unidade Escolar. Um portfolio pode ser construído a cada bimestre, a cada semestre ou ao fim de um projeto específico para retratar como o projeto foi construído, que caminhos foram tomados e o resultado das anotações e realizações. Costuma-se organizá-lo de forma cronológica, ou seja, seguindo a sequência em que cada atividade foi realizada.
A capa costuma ser feita com muito entusiasmo e esmero. Isso não significa utilizar materiais caros, mas sim que ela guardará um importante conteúdo, que refletirá o esforço, o empenho, as realizações de cada um e do grupo no qual está inserido. Alguns professores optam por montar a capa sozinhos, com E.V.A. e tantos outros materiais e pode ser que fique muito bonito. Outros optam por confeccionar com os alunos a capa, utilizando pintura com os dedinhos, recorte e colagem, desenho livre, ilustrações feitas no paint durante as aulas de Informática etc. Para além de ficar bonita, penso que a capa já deve trazer em si algo do conteúdo, como uma forma de dar abertura ao mesmo, deixar índices ou pistas do que virá a seguir. Por exemplo, se você construiu com sua turma um Portfolio Bimestral e a temática do projeto da escola era “O mundo maravilhoso dos contos de fada”, ficaria lindo colocar uma cinderela confeccionada pelo professor na abertura, mas confeccionar um castelo com folhas de jornal ou laminado entretecidas ficaria mais lindo ainda, pois demonstraria a construção, teria a “mãozinha” deles. Uma sugestão é construir a capa com uma moldura (jornal, revista, emborrachado) e deixar que cada aluno realize uma pintura dentro do tema utilizando guache livre ou com pincel. É importante que cada artista assine sua obra como o fazem os grandes mestres. Abaixo, um passo a passo retirado do artigo de Cedna Maria, que é apenas uma sugestão de passo a passo e não a única possível:
Com relação à grafia do termo, encontrei um esclarecimento interessante em Websinter Uol:
Segundo o dicionário publicitário online, a palavra significa:
1. Conjunto de marcas, produtos e serviços de uma empresa.
2. Conjunto das contas de uma agência, produtora, fornecedor ou profissional.
3. Conjunto dos títulos de uma editora e de programas de uma emissora de rádio e TV.
No italiano moderno a palavra se tornou portafoglio e no inglês portfolio. É curioso o fato de em português utilizarmos portfólio ou portifólio ao invés de porta-fólio, que é o correto e o mais natural na latinização moderna da palavra.
Enfim, a expressão portfólio é claramente ligada ao anglicismo, com o aportuguesamento caracterizado pela inclusão do acento na letra “o” pois se trata de uma paroxítona terminada em ditongo oral.
Use portfolio e porta–fólio. Evite portfólio e portifólio
O vocabulário da propaganda utilizado no Brasil é excessivamente influenciado pelas expressões inglesas, numa referência ao trabalho desenvolvido pelos norte–americanos na construção dos modelos e referências desta área.
Assim, a palavra portifólio é usada – mas não conta nos dicionários Aurélio, Houaiss ou Michaelis, onde a grafia certa é “porta-fólio”. Esta, portanto, é a adequada quando se busca de uma identidade nacional para se utilizar o termo.
“Portifólio” talvez seja usado por uma questão fonética, afinal soa bem estranho a pronúncia da alternativa portfólio com o “t” mudo. Mas não consta dos dicionários que citamos.
Como se trata de uma palavra de utilização restrita no segmento artístico e de comunicação, é natural que se encontre uma ausência de conceituação até em dicionários renomados, prevalecendo a definição leiga que utiliza indiscriminadamente as duas formas: portfólio ou portifólio.
Você pode usar “portfolio” e “porta-fólio” e deve evitar portifólio. Só não esqueça da qualidade do conteúdo….